sexta-feira, 18 de abril de 2008

CEMJA - CONVIDA PLENÁRIA DA UNEGRO

A União de Negros pela Igualdade - UNEGRO convida a todos que defendem a igualdade racial, para participar de sua Plenária Estadual cujo tema: “Políticas Públicas de Combate ao Racismo no Pará - UNEGRO a construção de uma nova Direção”, a ser realizada no dia 19/04 - sábado das 08h às 13h no Teatro Estação Gasômetro localizado na Avenida Magalhães Barata, 830 - São Brás.

Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a canção da criança.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.
Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.
Música Canção dos Povos

Na história de diversas populações, a música representa um significado e um sentido de força, relação social, sobretudo ao analisarmos o quanto à música tem sentido e significado de fortalecimento para os povos africanos, deste modo caracterizando o processo histórico que é marcado pela nossa ancestralidade.
É relevante re-contarmos a história da nossa ancestralidade para o fortalecimento do processo histórico que está marcado pela africanidade, portanto somente através da nossa história é possível reconstruir as origens, as etnias e a memória dos nossos povos.

Pensar em africanidade nos remete ao sentido de reconhecimento do lugar histórico, sociopolítico e lúdico-cultural que nos situamos. A africanidade reconstruída no Brasil está calcada nos valores das tradições coletivas do amplo continente africano, presente e recriada no cotidiano dos grupos negros brasileiros.
Ensino afro-brasileiro (2007)

Neste contexto histórico está pressente a educação, não somente na escola, mas também é papel da escola, abordar epistemologicamente os diversos aspectos da teoria, assim a escola possibilita um pensar diferente e a construção de uma visão em que os estudantes e os atores sociais que perpassem o espaço escolar, possam construir sentidos e valores para a transformação deste espaço como espaço de reconstrução de que é possível: acreditar, valorizar e desejar outras formas de organização do espaço social na busca de uma sociedade para a igualdade.


Ana Paula Di Sá

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